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Ritmos em Partituras

Talvez uma das maiores dificuldades para se tocar uma música é saber seu ritmo, mas alguns padrões rítmicos podem ajudar a amenizar essa dificuldade.

enviado por: Osnildo Junior

Talvez uma das maiores dificuldades para se tocar uma música é saber seu ritmo, mas alguns padrões rítmicos podem ajudar a amenizar essa dificuldade.

Os ritmos serão apresentados em partituras e talvez sejam de mais fácil execução no teclado ou piano. Os acordes usados são somente demonstrativos.

1.Canção

Um ritmo extremamente versátil devido a seu compasso de 2/4 que acaba por aceitar 2/4, 4/4 e múltiplos.

O padrão pode ser usado para acompanhar várias músicas como: Frejat – Segredos, Paralamas – Meu Erro (acelerado), Guns n Roses – Knocking on heavens door, Caetano Veloso – Sozinho, etc.

O Contratempo é usado em apenas poucas partes de algumas músicas que se acompanha por este ritmo, como na introdução de Eric Clapton – Tears in Heaven.

O modo arpejado simplesmente substitui o padrão em algumas músicas e pode ser usado para variar um pouco no meio delas, mas também existem músicas que pedem este estilo, como a Fly Away From Here – Aerosmith.

Vale lembrar que improvisos e variações são sempre de grande utilidade para se tocar uma música e que este esquema de padrão é somente para auxilio. No inicio pode-se tocar somente em cima do padrão, mas depois se deve incrementar a música com variações.

2.Reggae

Ritmo simples e de grande uso, o reggae é um ritmo em 2/4 que também aceita 4/4 e outros.

Ritmo obviamente usado em reggae como: Gilberto Gil – Vamos Fugir, Akundum – Emaconhada (Acelerado), Bob Marley – No Womam No Cry, Paralamas – Uma Brasileira, Skank – Te Ver, etc.

O compasso duplo é só uma idéia para quando se tem um acorde que se prolonga por dois compassos ou mais, daí se faz o baixo mais constante e alternado entre notas do acorde, serve somente como um complemento ao ritmo padrão.

3.Balada 6/8

Ritmo usado em música normalmente mais lentas, feito em 6/8 é um ritmo de uso um pouco restrito.

Apesar de todas as notas serem tocadas em intervalos de colcheias os baixos devem ser mantidos enquanto se toca a parte aguda do ritmo.

Esse ritmo pode ter diversas variações desde que mantenha o 1, 2, 3, 4, 5, 6 ritmado em colcheias e sempre segurando os graves para dar maior “força” ao ritmo.

Praticamente qualquer música que seja em 6/8 é, ou pode ser, tocada nesse ritmo, porém conheço poucas músicas que são assim, um exemplo é Los Hermanos – Primavera.

4.Guarânia

Ritmo um pouco diferenciado em 3/4.

Usa-se ou o padrão 1, ou o 2 em uma música. Alternar entre os dois é um pouco difícil, mas pode ser feito em momentos apropriados.

No padrão 2, existe o tempo arpejado, deve-se tocar uma nota de cada vez em uma seqüência rápida soltando as três juntas ao acabar o tempo. Corretamente, o acorde circulado seria anotado assim:

Não conheço muitas músicas desse ritmo, mas uma popular bem conhecida é Geraldo Vandré – Pra não dizer que não falei das flores (Caminhando e Cantando).

5.Bossa Nova

Um ritmo da mpb em 2/4.

Bossa Nova é um ritmo que possui um contratempo muito bom para se estudar em seu padrão. Esse contratempo feito pela seqüência dos tempos de semi-colcheia, colcheia e semi-colcheia é usado com freqüência em músicas da mpb, até mesmo na melodia.

O Arpejo é só uma idéia de subida que fica interessante nesse ritmo e também em alguns outros.

Um exemplo conhecido de bossa nova é a consagrada Vinicius de Moraes – Eu sei que vou te amar.