Trio Parada Dura

Trio Parada Dura

A moça do Carro de Boi
Composição de (Carlos Cezar / Creone / Jose Fortuna)
A                                                                     E7
Velho carreiro ao parar de carrear, pra sua filha o comando ele entregou
                                                                               A    (E7)
E aqueles bois se acostumaram com a moça, de tal maneira que jamais ele encalhou
         A                                    A7                   D
Podia estar no lamaçal mais perigoso, bastava ela dar apenas um sinal
                       E7           A                         (E7)        (D)        (A)
Pra se ouvir gemer trotão dentro do barro e os bois tirando o carro do terrivel pantanal
|            D       E7         A               D           E7          A
| Somente a moça a boiada obedecia, sem o seu grito o velho carro não saia
|            D       E7         A               D           E7          A
| Somente a moça a boiada obedecia, sem o seu grito o velho carro não saia
A                                                                       E7
Um dia a moça adoeceu e aqueles bois, outro carreiro não queriam respeitar
                                                                     A     (E7)
Era preciso que ela viesse a janela, e desse órdens pra boiada caminhar
                                                   A7                         D
Até que um dia sem ouvir a voz da moça, puxaram o carro passos lentos pela estrada
                                  A                         (E7)         (D)      (A)
Porque levavam o seu corpo no caixão, quão uma flor de estimação pra sua última morada
|          D            E7           A             D        E7             A
| Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os bois
|          D            E7           A             D        E7             A
| Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os bois
A                                                               E7
Daquele dia tudo se modificou, tanta tristeza tomou conta do lugar
                                                                      A    (E7)
O velho carro que era dela silenciou, e a boiada nunca mais quis carrear
                                  A7                                     D
De sentimento por perder a companheira, foram morrendo um a um pelos currais
            E7                       A                   (E7)         (D)          (A)
Quem somos nós pra entender tamanha dor, como cabe tanto amor nos corações dos animais
|          D            E7           A             D       E7              A
| Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os bois
|          D            E7           A             D       E7              A
| Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os bois

Enviado por: anônimo

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