Sérgio Reis

Sérgio Reis

O Vai E Vem Do Carreiro
Composição de (CARLOS CÉZAR/JOSÉ FORTUNA)
A                                                                                                       E7  
Carreiro vai, carreiro vem, beirando matas, cordilheiras, campos e espigões  
                                                                                                                   A  
Na estrada azul, dos matagais, lhe acompanham os passarinhos vindos dos sertões  
                                                                 A7                                           D  
No peito seu, eu sei que tem seis bois puxando o carro triste do seu coração  
             E7                                          A                             D                E7              A  
É a saudade emparelhada com a lembrança o amor é esperança, desespero e solidão  

                 E7                 A                 E7                                     A  
Carreiro vai, carreiro vem, rodando só pelo sertão cantando assim  
                 E7                 A                 D                E7                      A  
Carreiro vai, carreiro vem, a sua estrada de paixão que não tem fim  


   A                                                                                           E7  
Carreiro vai, carreiro vem, para bem longe do filhinho que ficou no lar  
                                                                                                              A  
Bem cedo sai, a tarde vem, deita nos braços de Chiquinha  sempre a lhe esperar  
                                                                  A7                                     D  
Solta seus bois, lá no curral, quando no morro surge um claro raio de luar  
                 E7                              A                                    D                  E7       A  
Pega na viola pra cantar sua poesia quando fora a brisa fria vem com ele duelar  

Carreiro vai . . .  


  A                                                                                                          E7  
No vai e vem, que o mundo dá, vai o seu rastro rabiscando pedras e areiões  
                                                                                              A  
Dois riscos só, deixa no pó, e o orvalho tremulando sobre mil botões  
                                                           A7                             D  
Igual o sol, passa por nós, e a tarde deita no poente para repousar  
                E7                             A                                  D                 E7              A  
Solta a boiada de estrelas cintilantes ruminando lá distante pelos campos do luar  

Carreiro vai  . . .