Os Serranos

Os Serranos

Não Dou Sangue Pra Mutuca
Composição de (Paulo da Silva Garcia)
Intro A  E7  A  E7  A 

                     A 
Botei meus panos de festa tapeei meu chapéu na testa 
                      E7 
De beijar santo em parede 

Enchi meu cantil de canha comi uma colher de banha 
                     A 
Pra mode provocar a sede 
                                                   A7 
Dei de mão na (oito soco) e assim, num trancão de louco 
                D 
Saí procurando farra 
                     A                           E7 
Total, eu não tenho dona, me casei com essa cordeona 
                       A    A7 D 
A nunca mais parei em casa 
                     A                           E7 
Total, eu não tenho dona, me casei com essa cordeona 
                       A 
A nunca mais parei em casa 

                           E7                      A 
(Sou igual lebrão, meu parceiro, sesteio de olho aberto 
                         E7                      A 
Não sou piá, mas ando esperto e sei desarmar arapuca 
                    E7                        A 
O modismo não me assusta, sou espinho de japecanga 
                     E7                           A 
Não dou pescoço pra canga e nem dou sangue pra mutuca) 

( A  E7  A  E7  A ) 

                       A 
Tô mouro, mas sou pau ferro, vou na coxilha e dou um berro 
               E7 
Paro rodeio solito 

É bom chegar com jeitinho, não te engana, que o véinho 
                    A 
É só tutano nos cambítos 
                                            A7 
Toco milonga e rancheira, valsa, bugio e vaneira 
                     D 
Chote com cheiro de mato 
                A                         E7 
Sou amigo dos amigos e quem não se der comigo 
                  A   A7  D 
Te garanto que é caco 
                A                         E7 
Sou amigo dos amigos e quem não se der comigo 
                  A 
Te garanto que é caco 

( A  E7  A  E7  A ) 

                     A 
Quando chego num fandango, já entro me chaqualhando 
                E7 
Abro a gaita e dou um floreio 

Saio empurrando a peiteira e a goela da botoneira 
                     A 
Rachando o salão no meio 
                                                     A7 
De vez em quando, dou uns (grito), porque eu acho bonito 
                        D 
Quando o fandango se embala 
                      A                             E7 
Por ser flor de debochado, num trancão de piá emburrado 
                        A  A7 D 
Vou riscando o chão da sala 
                      A                             E7 
Por ser flor de debochado, num trancão de piá emburrado 
                        A 
Vou riscando o chão da sala 

( A  E7  A  E7  A )

Enviado por: Terrance Schmitz

Corrigido por: sem correções