Gaúcho Da Fronteira

Gaúcho Da Fronteira

Baile nas cabritas
Composição de (Talo Pereyra / Vaine Darde)
B F#7 B 
 
 
                                   F#7 
Logo de noite vou num baile nas cabritas 
                                           B 
Que eu sou chibeiro e tou com pilas na quaiaca 
                                       F#7 
pra ver se aparto uma pinguancha bem bonita 
                                       B 
Pois me palpita que hoje eu caio na fuzarca 
 
                                   F#7 
Sou redomão porém depois de uma de canha 
                                      B 
Eu me acolhero com a chinoca mais crinuda 
                                     F#7 
Que eu tenho um jeito de cutuco na picanha 
                                    B 
Pra retouçar essas percantas carrancudas 
 
            B7                           E 
(Dá-lhe gaiteiro e não te encolhe neste fole 
          B7                                   E 
Porque depois que eu me emborracho eu quero achego 
        C#7 
E se me cincho não tem mais quem me descole 
                                     F#7 
Até que eu peale uma orelhana pros pelegos 
         Em             A7              D   G 
E se me cincho não tem mais quem me descole 
            C            F#7          B 
Até que eu peale uma orelhana pros pelegos) 
Int. 
                                   F#7 
Desde guri que eu sou louco por bochincho 
                                   B 
Pouco me importa se no xixo der peleia 
                                F#7 
Porque a vida não é nada sem cambicho 
                                   B 
E quando eu bebo não existe china feia 
 
                                   F#7 
Por isto logo vou engraxar o meu bigode 
                                    B 
No pó de arroz duma ventana bem tisnada 
                                        F#7 
Que eu sou chibeiro e afinal quem pode, pode 
                                  B 
E nas cabritas tá assim de desgarrada 
( )Int. 
                                    F#7 
E quando então o chinaredo erguer o pano 
                                  B 
Nessa fuzarca que bandeia a madrugada 
                                  F#7 
Eu gasto o taco da bota no mano a mano 
                                  B 
E me entrevero no trote de cola-atada 
 
                                     F#7 
Quem vive assim, por um fio nesse bochincho 
                                      B 
Pouco se importa com a tal, patrulha mista 
                                     F#7 
Que afinal, eu sou chibeiro e não me micho 
                                  B 
E vou cantar hoje de galo nas cabritas 
( )Int.

Enviado por: Carlos Andre Perin

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