César Oliveira e Rogério Melo

César Oliveira e Rogério Melo

Cantiga Para O Meu Chão
Composição de (Cesar Oliveira / Rogerio Villagran)
G 
Sinto na goela a força desta cantiga 
                                                          D7/F# 
Que certamente há de irmanar o meu povo 
                    C                                          D7/F# 
Pra que a esperança e a humildade se acolherem 
                                                           G 
E se entreverem na busca de um mundo novo 

G 
Erguendo ranchos de santa fé e pau a pique 
                                                       D7/F# 
Bolcando a terra com mariposas e arados 
                    C                                     D7/F# 
Semeando vidas na imensidão deste pampa 
                                                             G 
Mantendo a estampa do Rio Grande abagualado 

                      D7/F#                                   G 
Foi junto aos tauras que nasceram das peleias 
                       D7/F#                                            G 
E os que entregaram corpo e alma ao nosso chão 
                  C                                      D7/F# 
Que veio à tona este apego sem costeio 
                                                         G 
Que faz floreio e nos golpeia o coração 

           D7/F#                                           G 
Temos nas veias o mesmo sangue dos guapos 
                D7/F#                                  G 
Temos no peito a mesma gana dos outros 
               C                                               D7/F# 
Que se extraviaram em faturas de gado alçado 
                                                              G 
Ou nos banhados sumiram boleando potros 

G 
Esta querência falquejada a ferro e fogo 
                                                         D7/F# 
Fez do gaúcho um centauro sobre a terra 
                    C                                          D7/F# 
Trazendo adiante uma trajetória que encanta 
                                                         G 
E na garganta um bravo grito de guerra 

G 
Este gaudério que cortou várzeas e grotas 
                                                        D7/F# 
Desdobrou léguas na volta dos corredores 
                    C                                      D7/F# 
Costeou matreiros sovando garras e laços 
                                                     G 
Abrindo espaços pra ginetes e pealadores 

         D7/F#                                          G 
Um sentimento dentro de mim se alvorota 
          D7/F#                                        G 
Por isso eu canto clamando por liberdade 
               C                                                 D7/F# 
A esta gente que luta changueando uns cobres 
                                                   G 
E além de pobres enfrentam desigualdades 

       D7/F#                                         G 
Mas algum dia há de brotar campo à fora 
         D7/F#                                              G 
Frutos de um sonho que um dia serão tronqueira 
        C                                         D7/F# 
Pra palanquear uma tropilha de mouros 
                                                      G 
E os índios touros vão surgir na polvoadeira!

Enviado por: Carlos Phelippe Luz

Corrigido por: sem correções