César Oliveira e Rogério Melo

César Oliveira e Rogério Melo

A Boa Vista De Um Peão De Tropa
Composição de (Mauro Moraes)
Am B7 E7 Am G7 C B7 E7 Am E7 


       Am                             E7 
Sob o sol da minha existência, arrabaleira conforme a vontade 
                                        Am 
Me serve um mate, pampa minha, nesta vidinha que me destes 
                                              E7 
Antes que empeste a novilhada, prá o mundo alheio das porteiras 
                                          Am         A7 
Saúdo a poeira dessas crinas, que me arrocinam sujeitando 

        Dm        G7              C           Am 
E da garupa do cavalo, faço um regalo a ventania 
         Bm7(b5)      E7               Am          A7 
Que na poesia destas léguas, tomo por rédeas e conselhos 
           Dm            G7              C               Am 
Chamo no freio a coisa braba, o tempo é feio, mas que importa 
          Bm7(b5)          E7              Am            Dm 
Quando se engorda na invernada, não falta nada prá quem baba 
      E7                        Am  G 
De focinho levantado e mais curioso 

    F     E7                                      Am 

[Refrão]
(A fim de ir, a estância do passo, na direção de casa, costeando o arvoredo E7 Am A7 O meu desespero porfia co'a tropa fazendo o que gosta, ao sul de mim mesmo Dm G7 C Am E todo o bem que havia, maneado ao destino divide caminho com a rês que amadrinha Bm7(b5) E7 Am O rio que eu não via, mimando de sede, a minha saudade) Int. E7 Am E7 Am A7 Dm G7 C Am Bm7(b5) E7 Am E7 Na revisão dos meus afazeres, rememorados conforme a manada Am Vou ressabiando afeito a fadiga, nas horas mingas de sossego E7 Talvez melhore durante a sesteada, sou de onde mais me agrada a campanha Am A7 Tamanha a alma de horizontes, ali defronte os cinamomos Dm G7 C Am Já não habita a teimosia, atropelando o meu rodeio Bm7(b5) E7 Am A7 Quando me agüento no forcejo, pra erguer no laço os caídos Dm G7 C Am Não me lastimo, nem receio, vou pelo meio do sinuelo Bm7(b5) E7 Am Dm Tocando manso os mais ariscos, só pelo vício de por quartos E7 Am G Cuidar do gado, rondando o baio, que amanuceio ( )

Enviado por: Adonis Betiato

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