André Teixeira

André Teixeira

Lá D'onde Eu Venho
Composição de (André Teixeira / Letra / Melodia / Rogerio Villagran)
Dm                                            Gm 
Eu venho d´aonde o vento assovia na crina dos potros 
                                            Dm 
Que correm libertos nas imensidões dos banhadais 
         C                                            Bb9 
E os domadores são homens que fazem tropilhas pra os outros 
                  Gm                F                A7   
Que aos gritos de forma, empeçam a lida palmeando buçais 
                                               Dm 
Eu venho d´aonde o cantar das esporas ainda ressona 
                                                          Gm 
No embalo do trote, que leva o campeiro pra o seu compromisso 
                                                   Dm 
E o rangido do basto é um sentimento apertando a carona 
               C                 Bb9                  A7 
Sabendo que a vida, do peão de estância, se alimenta disso 
                 Bb9                  Am                   Gm 
De lá de onde eu venho, eu trago a certeza que a gente é capaz 
                                                      Dm 
De parar o tempo por algum instante e ver de olhos fechados 
           C                                          Bb9  
Podendo sentir que o campo é um regalo que tão bem nos faz 
             Bb9                 A7               Dm 
Escutando ao longe, múrmuros de sangas e berro de gado 
           Gm                               
Eu venho d´aonde o aperto da cincha garante o sustento 
                                                 Dm 
De quem alça a perna, firmando nos loros a obrigação 
              G                                      Bb9  
De escorar o tranco, qual um laço forte que em cada tento 
          Bb9     Am             Gm                 Dm 
Forceja parelho, unindo suas forças pra aguentá o tirã   
Dm                                               Gm 
Eu venho d´aonde os calos das mãos e as rugas do rosto 
                                                       Dm 
São marca e sinal, daqueles que enfrentam mormaços e geadas 
               C                                       Bb9 
Com pilchas e garras judiadas da lida que é feita com gosto 
                  Gm              F                A7   
Quando assim lhe toca, recorrer o fundo de uma invernada 
                                                       Dm 
Eu venho d´aonde o mensual é um soldado disposto ao combate 
                                                 Gm 
Servidor da pátria, que mete o cavalo junto do fiador 
                                             Dm 
E encerra o dia com o pingo lavado e roda de mate 
                C                 Bb9                A7 
Recontando os feitos de um rodeio grande n´algum parador 

                  Bb9              Am                       Gm 
De lá de onde eu venho, eu trago o aroma dos galpões de encilha 
                                                Dm 
Estalar das brasas, cambona chiando e o fogo graúdo 
              C                                  Bb9 
Onde o mundo grande se pára pequeno num rádio de pilha 
              Gm                      A7                   Dm 
Pra amansar a vida, quando alguém de longe nos manda um saludo

Enviado por: Ubiratan Bomfim

Corrigido por: sem correções